Perante o Parlamento iraniano no domingo (12), Salami declarou que o Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC) não tem outro propósito ou desejo senão o de ser "destruído em nome da segurança, bem-estar e paz do povo iraniano", citou a mídia.
"Juro pela vida dos meus filhos [...] Eu desejaria estar dentro daquele avião e cair e arder junto com aqueles entes queridos em vez de testemunhar este trágico incidente", lamentou o major-general iraniano.
No dia 8 de janeiro, o Boeing 737-800 operado pela Ukraine International Airlines caiu logo após a decolagem do Aeroporto Internacional Imam Khomeini em Teerã, com destino a Kiev, matando todas as 176 pessoas a bordo.
Avião atingido por míssil
Segundo as autoridades iranianas, o avião ucraniano civil, atingido por um míssil antiaéreo do Irã, voava próximo a um posto sensível da Guarda Revolucionária e acabou sendo confundido com uma possível ameaça. Teerã atribuiu o episódio a um "erro humano" e que seu Exército "derrubou involuntariamente" a aeronave.
De acordo com o IRGC, uma investigação interna e adequada teve de ser realizada antes das informações sobre o incidente serem divulgadas ao público.