Maduro diz que ano de 2019 foi marcado por ataques dos EUA contra Venezuela

O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, disse nesta terça-feira (14) que o ano de 2019 foi marcado por ataques dos Estados Unidos contra a Venezuela, mas que as tentativas de derrubá-lo fracassaram.
Sputnik

"Que dúvida existe? Nos prejudicaram em 2019, a guerra econômica continuou intensificando-se por distintas maneiras, especialmente o império pretendeu nos deixar de pés e mãos atados em matéria financeira, mas não conseguiram", afirmou o líder chavista diante da Assembleia Nacional, durante apresentação anual sobre sua gestão aos parlamentares. 

Apesar disso, ele admitiu que as sanções norte-americanas "limitaram a capacidade" venezuelana. Ele disse ainda que os EUA pensavam que dariam um "ataque final" contra seu país. 

'Tentativa de ataque definitivo fracassou'

"Em Washington pensavam que tudo estava pronto para o ataque final", mas a "tentativa de ataque definitivo fracassou". 

Maduro afirmou ainda que o ano foi "complexo e difícil", mas também de vitórias que permitiram ao país expressar sua determinação de "vencer em qualquer circunstância". 

"O ano de 2019 foi marcado pela grandeza de nosso povo e por sua capacidade de resistir, de sacrifício", afirmou. 

Em seu discurso, o presidente também lembrou a autoproclamação do deputado opositor Juan Guaió como "presidente encarregado", em 23 de janeiro de 2019. Segundo o chavista, o parlamentar é orientado pelos Estados Unidos. 

Maduro garante realização de eleições legislativas em 2020

Madurou sugeriu ainda uma negociação na Mesa de Diálogo Nacional com os dois movimentos de oposição, o liderado por Guaidó e o encabeçado pelo novo presidente da Assembleia Nacional, Luis Parra, que foi punido por sanções dos EUA nessa segunda-feira (13). 

Sobre o ano de 2020, disse que as eleições legislativas vão acontecer normalmente e demandou as mais amplas garantias para a realização do pleito.

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