"Que dúvida existe? Nos prejudicaram em 2019, a guerra econômica continuou intensificando-se por distintas maneiras, especialmente o império pretendeu nos deixar de pés e mãos atados em matéria financeira, mas não conseguiram", afirmou o líder chavista diante da Assembleia Nacional, durante apresentação anual sobre sua gestão aos parlamentares.
Apesar disso, ele admitiu que as sanções norte-americanas "limitaram a capacidade" venezuelana. Ele disse ainda que os EUA pensavam que dariam um "ataque final" contra seu país.
'Tentativa de ataque definitivo fracassou'
"Em Washington pensavam que tudo estava pronto para o ataque final", mas a "tentativa de ataque definitivo fracassou".
Maduro afirmou ainda que o ano foi "complexo e difícil", mas também de vitórias que permitiram ao país expressar sua determinação de "vencer em qualquer circunstância".
"O ano de 2019 foi marcado pela grandeza de nosso povo e por sua capacidade de resistir, de sacrifício", afirmou.
Em seu discurso, o presidente também lembrou a autoproclamação do deputado opositor Juan Guaió como "presidente encarregado", em 23 de janeiro de 2019. Segundo o chavista, o parlamentar é orientado pelos Estados Unidos.
Maduro garante realização de eleições legislativas em 2020
Madurou sugeriu ainda uma negociação na Mesa de Diálogo Nacional com os dois movimentos de oposição, o liderado por Guaidó e o encabeçado pelo novo presidente da Assembleia Nacional, Luis Parra, que foi punido por sanções dos EUA nessa segunda-feira (13).
Sobre o ano de 2020, disse que as eleições legislativas vão acontecer normalmente e demandou as mais amplas garantias para a realização do pleito.