'Não é hora de ser pessimista sobre diálogo com Norte', diz presidente sul-coreano

O presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, expressou esperança sobre a possibilidade de diálogo com a Coreia do Norte e do reatamento das conversas entre Pyongyang e Washington. 
Sputnik

"Por enquanto, não estamos no momento de sermos pessimistas sobre o diálogo entre Sul e Norte e entre Coreia do Norte e Estados Unidos, embora não estamos no momento de sermos otimistas", disse Moon durante sua conferência de Ano Novo na Casa Azul, sede do Executivo, segundo publicado pelo jornal The Korea Times. 

De acordo com o líder sul-coreano, uma melhora no diálogo de Seul com Pyongyang iria ajudar a destravar as negociações entre americanos e norte-coreanos. 

"O diálogo entre Coreia do Norte e Estados Unidos ainda está aberto", disse o presidente. 

Moon recordou o fato do presidente dos EUA, Donald Trump, ter pedido ao sul-coreano para entregar na semana passada uma mensagem de congratulação de aniversário ao líder norte-coreano, Kim Jong-un. Segundo o presidente da Coreia do Sul, isso era um sinal positivo. 

'Coreia do Norte deixou claro que porta não está fechada'

"A Coreia do Norte deixou claro que a porta para o diálogo não está fechada ao falar que voltaria às negociações apenas quando suas demandas fosse aceitas", ponderou o chefe de Estado. 

No começo do ano, Moon pediu para Pyongyang fazer todo o possível para que se alcançasse um acordo para que Kim visitasse Seul. Em 2018, quando Moon foi a Pyongyang, estabeleceu-se um acerto para que o líder norte-coreano visitasse a capital sul-coreana. 

Moon e Kim mantiveram três cúpulas em 2018, em abril, maio e setembro, que ajudaram de maneira inédita a diminuir a tensão entre as duas Coreias, divididas desde 1953. 

O líder norte-coreano também teve um encontro histórico com Trump, mas as negociações para uma desnuclearização esfriaram com o passar do tempo. 

No final do ano passado, Kim declarou que Pyongyang estava abandonando as moratórias de testes de mísseis balísticos nucleares e intercontinentais, e disse que o mundo testemunharia "uma nova arma estratégica a ser possuída pela República Popular Democrática da Coreia no futuro próximo".

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