Grande parte da ajuda tem como destino a assistência militar às Forças Armadas iraquianas. Além disso, o fundo de ajuda já foi aprovado pelo Congresso americano.
Contudo, conforme publicou o The Wall Street Journal, o governo americano quer cortar US$ 250 milhões (cerca de R$ 1 bilhão) de tal fundo, estando a reconsiderar outras vias de assistência econômica e militar ao país árabe.
A medida americana se dá logo após o Iraque aprovar uma resolução que permite a Bagdá solicitar a retirada de tropas estrangeiras de seu país.
Por sua vez, o governo americano já anunciou que pode impor sanções ao Iraque caso este insista na retirada de suas tropas, ao passo que os fundos oriundos da venda do petróleo iraquiano depositados no Banco Central dos Estados Unidos poderiam ter seu acesso bloqueado.
Tensões no Oriente Médio
A saída dos militares americanos do Iraque se tornou tema de discussão no país logo após as tensões entre os EUA e Irã voltarem a subir com o assassinato do ex-chefe da Força Quds iraniana, o major-general Qassem Soleimani.
Em retaliação ao assassinato do militar, promovido por uma operação das Forças Armadas dos EUA, Teerã lançou diversos mísseis contra bases usadas pelo Pentágono no Iraque.