As pressões direcionadas ao presidente ucraniano para investigar seu potencial rival eleitoral, Joe Biden, o crescimento da economia e a construção do muro contra a imigração foram os tópicos mais mencionados.
A contagem das afirmações começou nos primeiros 100 dias de gestão, tendo sido comprovadas 492 afirmações falsas. Em 2017 foram 1.999, já em 2018 foram 8.155. Até 19 de janeiro de 2020, as falsas alegações em três anos somaram 16.241.
Os meses mais "mentirosos" de Trump no governo foram outubro e novembro de 2018 e 2019. Nesse período, o tema principal foi a chamada telefônica para o presidente da Ucrânia, Vladimir Zelensky, para investigar Biden.
De acordo com os dados fornecidos pelo Fact Checker’s, Trump disse quase 70 vezes que a denúncia era imprecisa e quase 100 vezes que o contato com Zelensky havia sido "perfeito".
O bem-estar econômico dos EUA é um dos mais mencionados por Trump, já que afirmou 257 vezes que o país atravessa o melhor momento de sua história, mesmo com as consequências da guerra comercial com a China e os problemas do setor manufatureiro em uma aparente recessão, detalhou o The Washington Post.
Em relação aos impostos, ele afirmou 184 vezes que realizou o maior corte da história, mesmo que a redução equivalha apenas a 0,9% do Produto Interno Bruto, ocupando o oitavo lugar nos últimos cem anos.
O relatório do jornal norte-americano também faz referência aos meios pelos quais o presidente Trump expressa suas mentiras ou falsidades, sendo quase 20% delas através de publicações no Twitter.