Segundo informações da mídia local, cinco foguetes Katyusha atingiram a "zona verde" de Bagdá, localidade onde estão localizadas a embaixada dos EUA e vários prédios do governo iraquiano. Até o momento, não há relatos de vítimas, informou a agência iraquiana Security Media Cell.
"Cinco foguetes Katyusha atingiram a zona verde sem resultar em baixas", escreveu o Security Media Cell em sua conta no Twitter.
Na quarta-feira passada, outros três foguetes atingiram a "zona verde" na capital iraquiana, também sem baixas. Na mesma semana, os serviços de segurança do país conseguiram apreender um lançador de foguetes do mesmo tipo, totalmente carregado.
Os ataques contra a zona verde de Bagdá tem se tornado comuns nos últimos meses.
O ataque de quarta-feira foi seguido por manifestações em Bagdá, com pessoas carregando a bandeira nacional e proferindo slogans patrióticos, protestando contra a presença dos EUA no Iraque, informou a emissora da Alsumaria.
Em 15 de janeiro, o New York Times informou, citando oficiais militares, que os Estados Unidos haviam retomado as operações militares conjuntas com o Iraque após uma pausa de duas semanas. A interrupção ocorreu em meio a intensas tensões regionais, em função de um ataque de militantes islâmicos contra a embaixada dos EUA em Bagdá.
Antes disso, após um ataque de drones estadunidenses contra o aeroporto de Bagdá, o parlamento iraquiano votou pela expulsão das forças norte-americanas do país. Washington, no entanto, descartou uma retirada total do seu efetivo militar do Iraque. O conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, Robert O'Brien, disse no início de janeiro que os Estados Unidos se retirarão sob "seus próprios termos".