'Acordo do Século': Trump crê que Netanyahu pode implementar plano de paz em 6 semanas

O presidente dos EUA, Donald Trump, disse nesta segunda-feira que o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu poderia implementar em seis semanas o plano de paz no Oriente Médio que a Casa Branca anunciará nesta terça-feira.
Sputnik
"Espero que sim", afirmou Trump a repórteres quando perguntado sobre se ele acreditava que Netanyahu poderia aplicar a proposta em seis semanas.

O presidente informou que seu plano para resolver o conflito palestino-israelense será anunciado na terça-feira ao meio-dia (horário local).

"Amanhã às 12h anunciaremos o plano", revelou Trump na Casa Branca com Netanyahu ao seu lado. "Havia pessoas trabalhando nisso por muitos anos. Acho que somos relativamente próximos, mas precisamos que outras pessoas também concordem com isso".

O presidente se recusou a dar detalhes, mas disse que o primeiro-ministro israelense e o líder da oposição naquele país, Benny Gantz, que também está em Washington para manter conversas paralelas, aceitariam a proposta que ele descreveu como "o Acordo do Século".

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Quando perguntado se Netanyahu implementaria o plano nas próximas seis semanas, Trump respondeu que "acho que ele está aqui por uma razão, espero que seja um sim".

O presidente dos EUA comentou que a proposta foi revelada a muitos países árabes "que concordam com ela", pois a veem como uma oportunidade para chegar a um acordo de paz regional mais amplo.

"Eles gostam, acham que é ótima, acham que é um ótimo começo. Em todos os lugares me disseram que Israel e os palestinos [...] precisam alcançar a paz se realmente quisermos a paz no Oriente Médio [...] muitas nações árabes concordaram com isso", disse Trump.

O presidente admitiu que os palestinos inicialmente rejeitarão sua proposta, mas no final eles a apoiarão porque o plano é "de outra forma bom" para eles.

A liderança palestina rejeitou as tentativas de mediação de Trump, que consideram pró-Israel. Os líderes da Autoridade Nacional Palestina disseram que rejeitarão qualquer acordo que viole o direito internacional.

Os palestinos ficaram céticos em relação a uma mediação em Washington depois que Trump reconheceu Jerusalém como a capital do Estado judeu no final de 2017.

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