Os drones enviados foram os MQ-4C Triton, que já chegaram à Base da Força Aérea de Andersen, na ilha de Guam, segundo um comunicado da Marinha dos EUA.
Estes equipamentos de longo alcance serão operados pelo Esquadrão de Patrulha Não Tripulado 19, que tem como objetivo aprimorar as habilidades necessárias para operar os aviões de alta tecnologia.
Os Tritons devem complementar os aviões de vigilância P-8A Poseidon, por terem maior capacidade devido a equipamentos com sensores múltiplos. Além disso, eles fornecem dados de inteligência, vigilância e reconhecimento em tempo real sobre áreas oceânicas e costeiras.
"A introdução do MQ-4C Triton na área de operações da Sétima Frota expande o alcance da patrulha marítima e da força de reconhecimento da Marinha dos EUA no Pacífico Ocidental [...] A junção dos recursos do MQ-4C com o desempenho comprovado do P-8, P-3 e EP-3 permitirá uma maior conscientização do domínio marítimo em apoio aos objetivos de segurança regionais e nacionais", afirmou o capitão Matt Rutherford, comandante da força-tarefa.
Os Triton podem voar 30 horas ininterruptamente, em altitudes superiores a 16 quilômetros, com um alcance operacional de 8.200 milhas náuticas, devendo ser utilizados para monitorar uma região onde a China tem se expandido e fortalecido seu controle sobre pequenas ilhas.
Os Triton tiveram sua estrutura reforçada para suportar embates de pássaros, seus componentes eletrônicos são projetados para suportar picos de energia causados por raios, além de suportar mudanças de altitude bruscas.
A Marinha planeja comprar 68 drones Triton por aproximadamente US$ 120 milhões (R$ 504 milhões) cada unidade, que são versões marítimas do RQ-4B Global Hawk, que a Força Aérea norte-americana já opera fora de Guam.