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MPF pede inquérito contra chefe da Secom

Chefe da Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República), Fabio Wajngarten, faz pronunciamento no Palácio do Planalto, em Brasília (DF), após denúncias de que recebe, por meio de uma empresa da qual é sócio, dinheiro de emissoras de TV e de agências de publicidade contratadas pela própria secretaria, ministérios e estatais do governo Jair Bolsonaro.
Nesta terça-feira (28), O Ministério Público Federal pediu abertura de inquérito contra Fabio Wajngarten, chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom).
Sputnik

Segundo publicou o jornal Folha de São Paulo, o pedido de inquérito foi encaminhado à Polícia Federal para apurar acusações de corrupção passiva, peculato e advocacia administrativa. As acusações são baseadas em reportagens do jornal paulista que apontaram que Wajngarten estaria se beneficiando de contratos da Secom, o que é proibido.

O atual chefe da Secom tem participação majoritária em uma empresa que recebe recursos de agências contratadas pela própria Secom. Conforme revelou o jornal, durante a gestão de Wajngarten, tais empresas passaram a receber ainda mais verbas dos contratos com o governo.

O chefe da Secom também é alvo de processo administrativo no Tribunal de Contas da União (TCU) por direcionar verbas para emissoras de televisão que seriam próximas do governo, como SBT, Record e Band.

A Comissão de Ética Pública da Presidência também avalia a gestão de Wajngarten baseada em denúncias de PT, PCdoB e PSOL, além do próprio presidente da comissão, Paulo Henrique dos Santos Lucon.

Wajngarten foi nomeado pelo presidente Jair Bolsonaro em abril de 2019, substituindo Floriano Amorim.

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