Além disso, a situação pode piorar ainda mais, já que o plano de renovação previa a aposentadoria das antigas aeronaves, segundo o portal Defense News.
"A Força Aérea havia planejado aposentar alguns dos KC-135 e KC-10, se não tomarmos cuidado, veremos uma queda nas missões da força conjunta", afirmou Stephen Lyons, general do Exército norte-americano.
Atualmente, a Força Aérea dos EUA está aceitando as entregas das aeronaves KC-46, entretanto, deixou claro que não serão utilizadas até que o sistema de visão remota (uma câmera que ajuda a tripulação do Pegasus a guiar o boomer de reabastecimento do avião na direção da aeronave receptora) seja corrigido de acordo com as especificações, o que pode levar até três anos.
A Força Aérea dos EUA prevê que sejam necessários mais 14 esquadrões desta aeronave até 2030. O atraso fez com que o Departamento de Defesa dos EUA defendesse a manutenção dos antigos KC-135 em serviço.
Entretanto, a Força Aérea estaria sendo pressionada para reduzir os gastos com antigas aeronaves para cobrir as despesas com os futuros projetos.
Em uma situação de "saia justa", a Força Aérea estaria considerando contratar serviços de reabastecimento aéreo por empresas privadas.
"Estamos analisando, mas até o momento não vi o plano de negócio [...] Vocês certamente não gostariam de empregar a capacidade em um ambiente disputado ou de combate", concluiu.