Justiça chinesa toma severas medidas contra difusão de informação falsa sobre coronavírus

Procuradores chineses consideram que, assim como a negligência na aplicação de medidas preventivas e especulação com preços, a desinformação constitui um delito grave na luta contra a epidemia.
Sputnik

A Procuradoria Popular de Pequim anunciou nesta quinta-feira (30) que perseguirá vários delitos que possam prejudicar a luta contra a epidemia de coronavírus e dessa forma sabotar os esforços do governo na erradicação do surto.

Em um texto publicado no jornal oficial Beijing Ribao, noticia-se que os procuradores da capital chinesa "castigarão severamente" crimes como ocultação de informação ou difusão de relatos falsos sobre a epidemia, a negligência na aplicação das medidas preventivas ou a subida especulativa de preços.

Todas estas infrações à lei passarão a ser tratadas como "delitos graves", acrescenta o jornal.

Tem havido por parte de alguns comerciantes, por exemplo, aproveitamento da desgraça alheia, com a subida desmesurada e especulativa de bens de primeira necessidade.

Segundo os dados mais recentes, o vírus que teve início na cidade chinesa de Wuhan, já levou 170 vidas, tendo o número de infectados atingido a cifra de 7.711.

De acordo com a DXY – rede social dos médicos chineses, 111 das infecções foram registradas na capital, Pequim.

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