Na noite desta sexta-feira, o Reino Unido deixou a UE depois de 47 anos sendo parte do bloco europeu, incluindo 3,5 anos após o referendo. A Escócia, ao contrário da Inglaterra e do País de Gales, votou em 2016 contra a saída do bloco.
"A Escócia retornará ao coração da Europa como um país independente - #LeaveALightOnForScotland", escreveu Sturgeon em sua página no Twitter.
Em dezembro, Sturgeon pediu ao governo do Reino Unido que autorizasse o segundo referendo de independência da Escócia, expressando a crença de que o sucesso do SNP nas primeiras eleições gerais do Reino Unido, realizadas em 12 de dezembro, contribuiu para um "caso democrático" da independência da Escócia.
Como a proposta foi rejeitada pela administração do premiê Boris Johnson, Sturgeon afirmou que as autoridades da Escócia decidiriam sobre os próximos passos e depois pediriam aos legisladores escoceses que apoiassem a iniciativa do referendo.
'Parceria nova e ambiciosa'
A União Europeia lamentou a decisão do Reino Unido de deixar o bloco, mas considera Londres como um de seus principais parceiros, declarou o chefe de política externa da UE, Josep Borrell, neste sábado.
"Enquanto a União Europeia e eu pessoalmente lamentamos muito a decisão do Reino Unido de deixar nossa união, respeitamos totalmente essa escolha e estamos prontos para avançar", comentou Borrell em um vídeo.
Ele ressaltou a necessidade de garantir a implementação do acordo de retirada e negociar as relações pós-Brexit entre Londres e Bruxelas.
"Nosso desejo é construir uma parceria nova e ambiciosa com o Reino Unido através da cooperação comercial e econômica, aplicação da lei e justiça criminal, política externa, segurança e defesa. O Reino Unido continuará sendo um parceiro-chave da União Europeia", acrescentou.