Presença militar adicional no Oriente Médio envia mensagem de dissuasão ao Irã, diz general dos EUA

Passou aproximadamente um mês após o Irã ter lançando mísseis contra forças militares dos EUA localizadas no Iraque, o que deixou ao menos 64 soldados feridos, deixando uma calma inquietante que se instalou sobre todo o Oriente Médio.
Sputnik

Observando a decolagem de jatos de combate do porta-aviões dos EUA USS Harry S. Truman, o comandante para o Oriente Médio do Comando Central dos EUA, general Frank McKenzie, considera que esta é uma das razões por que o Irã abrandou sua postura de combate, pelo menos por enquanto.

"Estamos aqui porque nós não queremos uma guerra com Irã e nada faz mais um adversário potencial pensar duas vezes sobre guerra que a presença de um porta-aviões e do grupo de ataque pelo qual é acompanhado", disse o general dos EUA aos quase cinco mil militares presentes no USS Harry S. Truman. ''Assim, nós alcançamos uma dissuasão que impede o Irã de iniciar uma guerra", acrescentou.

Fazendo patrulhamento no norte do mar Arábico, o porta-aviões Harry S. Truman se encontrava a cerca de 240 quilômetros da costa do Irã quando o general McKenzie, acompanhado por vários assessores, pousou no navio no sábado passado (1º).

O general do Corpo de Fuzileiros dos EUA sublinha a sua convicção de que navios, aeronaves, sistemas de armamento e milhares de militares adicionais dos EUA que chegaram à região nos últimos meses enviam uma mensagem, uma mensagem que o general acredita que o Irã recebeu, escreve portal Military Times. 

Desde o ataque de misseis balísticos lançados contra as forças dos EUA no Iraque em retaliação ao assassinato de general iraniano Qassem Soleimani, houve uma redução visível na postura militar de Teerã, adiantou McKenzie.

No dia 8 de janeiro, o Exército iraniano bombardeou com mísseis duas bases militares, utilizadas pelas tropas norte-americanas no Iraque, em represália pela morte do general iraniano Qassem Soleimani.

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