Para ser mais preciso, a salamandra ficou inativa por 2.569 dias, segundo estudo revelado pelo Journal of Zoology.
A descoberta ocorreu graças ao estudo do sistema de cavernas aquáticas na Bósnia e Herzegovina, concluindo que a espécie Proteus anguinus, também conhecida como olm, poupa extremamente sua energia.
"Das 37 recapturas [...] apenas 10 percorreram mais de 10 metros e apenas três mais de 20 metros, em mais de 100 dias entre as aparições. Uma delas foi encontrada no mesmo local depois de 2.569 dias", ressalta o estudo.
O proteus é uma espécie que habita as cavernas aquáticas de salamandras nativas da Europa, e são adaptadas para viver na escuridão, o que as torna totalmente cegas e eleva seus sentidos, como a audição e o olfato.
Estas salamandras podem viver mais de 100 anos e geralmente se reproduzem a cada 12,5 anos.