Um experimento de voo foi agendado para o final deste ano fiscal para demonstrar a eficácia do Corpo Planador Hipersônico, projetado pela Marinha, de acordo com o memorando citado pelo Military.com.
"[O lançamento do Sputnik de 1957] deve aumentar nossa consciência de que grandes avanços tecnológicos, como armas hipersônicas, podem desestabilizar o ambiente de segurança global e representar uma ameaça existencial para nossa nação", disse Modly no memorando de sexta-feira.
"De fato, as possíveis aplicações de tecnologias hipersônicas já mudaram a natureza do espaço de batalha, assim como a tecnologia nuclear no século passado. É por isso que, quando se trata de armas hipersônicas, nosso comando hoje deve ser 'tudo completo à frente'", acrescentou.
Modly comparou a intensidade da competição atual para adquirir capacidade hipersônica à corrida espacial de meados do século 20 entre os EUA e a União Soviética. Em outubro de 1957, o público dos EUA ficou surpreso ao saber que seu adversário lançou ao espaço o primeiro satélite artificial do mundo, o Sputnik 1.
A Rússia e a China possuem capacidades hipersônicas avançadas. O secretário de Defesa dos EUA, Mark Esper, afirmou em janeiro que o Pentágono estava aumentando o financiamento e acelerando os testes para desenvolver armas hipersônicas anos antes do que havia planejado anteriormente.