O ministro das telecomunicações do Irã, Mohammad Javad Azari Jahromi, anunciou o lançamento iminente, twittando: "Começando a contagem regressiva para lançar o #Zafar_tellite nas próximas horas ... Em nome de Deus".
Ele não especificou quando o satélite seria lançado em órbita.
No dia 1 de fevereiro, o chefe da agência espacial do Irã, Morteza Berari, disse que o Zafar de 113 kg - "Vitória" em Farsi - seria lançado em órbita a 530 quilômetros acima da Terra por um foguete Simorgh.
Sua "missão principal" consiste em coletar imagens, disse Morteza Berari à agência de notícias AFP, acrescentando que o Irã precisava desses dados para estudar terremotos, lidar com uma série de desastres naturais e desenvolver sua agricultura.
O Zafar foi projetado para permanecer operacional por "mais de 18 meses", acrescentou.
Embora o programa de satélites da república islâmica tenha despertado preocupação entre alguns países ocidentais, Berari disse que o Irã apoia o "uso pacífico do espaço sideral".
Washington já manifestou preocupações com o programa de satélites de Teerã, afirmando que o lançamento de um foguete em janeiro de 2019 representou uma violação das sanções sobre mísseis balísticos.
O Irã, por outro lado, afirma não ter intenções de produzir armas nucleares e reitera que suas atividades aeroespaciais são pacíficas e se enquadram na resolução do Conselho de Segurança da ONU.