"A intercepção nas camadas superiores da atmosfera é real. Isto fica a centenas de quilômetros da Terra. Este é um sistema que resolve toda uma gama de tarefas, tanto de defesa aérea quanto de defesa contra mísseis. Atualmente, estamos testando os elementos do sistema com a máxima economia de fundos alocados para os testes", disse Sozinov.
De acordo com o desenvolvedor, o S-500 não tem análogos no mundo e permite uma defesa eficaz contra os mais diversos tipos de veículos aéreos e mísseis.
"Tentamos fazer uma previsão para os próximos 25 anos sobre o desenvolvimento dos meios de ataque aeroespacial e acreditamos que o sistema será muito confiável em termos das características que podem ser alcançadas por um inimigo potencial nesse período de tempo. Assim, o nosso sistema deve ser capaz de combater os meios que ainda não estão disponíveis, mas podem aparecer em cinco, sete ou dez anos", acrescentou Sozinov.
No início de fevereiro, o vice-ministro da Defesa russo, Aleksei Krivoruchko, disse que em 2020 o complexo estará pronto para ser entregue às Forças Armadas da Rússia.
A principal tarefa do S-500 é combater mísseis balísticos de médio alcance (interceptação independente com alcance de lançamento de até 3,5 mil quilômetros) e mísseis balísticos intercontinentais no segmento final da trajetória, e em alguns casos, no segmento intermédio, explicou o vice-ministro russo.