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Maduro: Bolsonaro busca provocar conflito armado com Venezuela

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou nesta sexta-feira que o governo do Brasil é fascista e que Jair Bolsonaro busca provocar um conflito armado com o seu país.
Sputnik

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse nesta sexta-feira que o seu país enfrenta a maior guerra do século 21.

"Estamos enfrentando a maior guerra do século XXI. Enfrentamos uma guerra econômica, social e humanitária sem precedentes", disse Maduro à imprensa no Palácio de Miraflores.

O presidente convocou uma coletiva de imprensa para informar os detalhes do processo contra os Estados Unidos, que seu governo instaurou no dia 13 de fevereiro na Corte Penal Internacional (TPI), por crimes contra a humanidade e por medidas coercitivas contra seu país.

Maduro voltou a criticar as sanções norte-americanas contra o seu país e acusou o Brasil e presidente Jair Bolsonaro de estar tentando provocar um conflito armado.

"Existem ameaças terroristas, por parte do Brasil, e Bolsonaro está por trás das ameaças terroristas e violentas contra a Venezuela. É o Bolsonaro. Embora os militares brasileiros não se prestem a isso, Bolsonaro está arrastando as forças militares brasileiras para um conflito armado contra a Venezuela", declarou Maduro.

O presidente da Venezuela lembrou que Bolsonaro concedeu asilo político a militares venezuelanos que teriam participado de um ataque contra um quartel no estado de Bolívar, no dia 22 de dezembro do ano passado, e classificou o governo brasileiro de fascista.

"O governo de Jair Bolsonaro é um governo fascista e abriga um grupo de terroristas condenados e que confessaram ter participado de um ataque militar terrorista que deixou um soldado morto em um quartel venezuelano [...] o governo de Bolsonaro ofereceu a eles asilo político​", afirmou Maduro.

Maduro reiterou que, nos dias 15 e 16 de fevereiro, serão realizados exercícios militares em todo o país. Segundo Caracas, as forças armadas venezuelanas se preparam para enfrentar agressões dos Estados Unidos ou da Colômbia, bem como as máfias envolvidas no contrabando de combustível para os países vizinhos.

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