A detecção foi feita em resultado de um trabalho conjunto de cientistas russos, alemães e sul-coreanos.
Segundo Sergei Zamozdra, docente da Faculdade de Física Teórica da Universidade de Chelyabinsk, o achado teve início quando Sergei Taskaev, reitor da referida universidade, enxergou algo brilhante nos detritos do meteorito.
"A princípio ele [Sergei Taskaev] pensou que era um diamante, porque tinha seis facetas. Depois, na Alemanha, esse cristal foi removido com ajuda de micropinças, ao passo que o irradiaram com raios-X. Em resultado foi descoberto um cristal carbônico. Mediram a posição dos átomos e os planos entre eles, e depois os cientistas coreanos calcularam em computador que tal distribuição dos átomos era possível", afirmou Sergei Zamozdra à Sputnik.
O acadêmico também afirmou que o carbono pode ter diversas modificações, incluindo a achada.
Origem do carbono
Quanto às origens do achado, o cientista acredita que elas podem ser duas: mudanças que ocorreram durante bilhões de anos no espaço, ou um processo que se deu ao entrar na atmosfera da Terra.
Ainda segundo Zamozdra, Taskaev inclina-se mais à segunda hipótese.
Meteorito
Em 15 de fevereiro de 2013, a região russa de Chelyabinsk foi palco da queda de um meteorito que causou a surpresa de milhares de testemunhas.