Os cientistas do Observatório Europeu do Sul (ESO), com a ajuda do Very Large Telescope (VLT), instalado no Observatório Paranal, no norte do Chile, confirmaram que a estrela está ficando cada vez mais fraca.
De acordo com as observações, a estrela ultrapassou uma magnitude aparente de 1,56 (na qual o valor de 0,0 é 100% de brilho em relação à estrela Veja), continuando a desaparecer e apresentando um brilho muito abaixo do normal.
As imagens captadas pelos cientistas do ESO mostram que a estrela está perdendo o brilho aos poucos, além de apresentar evidências de que está mudando de forma, ficando "distorcida".
De acordo com a Betelgeuse Status, uma conta no Twitter que fornece tweets regulares sobre a condição da estrela, a supergigante vermelha está com apenas 38% do brilho habitual.
Agora com 38% de brilho habitual!
A Betelgeuse se tornou uma preocupação para os cientistas depois que especulações indicaram que a estrela estaria prestes a explodir.
No final do ano passado, os cientistas calcularam que se a estrela "morrer", ela liberará mais energia em um espaço de horas do que durante milhões de anos.
Prognóstico atualizado da Betelgeuse.
Contudo, cientistas da Universidade Estadual de Louisiana concluíram uma pesquisa indicando que a Betelgeuse pode ter devorado uma estrela menor, o que garantiria sua sobrevivência por mais algumas épocas.
De qualquer maneira, suas variações são normais, já que se trata de uma supergigante semirregular que cresce e diminui em meio a variações bruscas em sua temperatura interna.