A informação foi enviada à Sputnik Brasil através de nota da Federação Única dos Petroleiros (FUP). A categoria está em greve desde o dia 1º de fevereiro, mas suspendeu a paralisação temporariamente na quarta-feira.
Os recursos que deverão ser pagos pelos réus serão destinados à Fundação Petrobras de Seguridade Social (Petros). A decisão é da juíza Lindalva Soares Silva, da 11ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.
A peça emitida pela juíza aponta que os condenados cobravam pagamento de percentuais de contratos celebrados pela Petrobras, o que foi descoberto através da Operação Lava Jato. Para a juíza, o crime causou danos morais aos funcionários, uma vez que atrapalhou novos contratos da empresa.
A ação foi movida pela FUP em março de 2015 e originalmente pedia indenização de R$ 1 milhão de cada réu.
"O ganho dessa causa, num momento de tamanha luta, representa muito para nós petroleiros e também para a FUP. Nosso movimento não tem cunho político e ideológico, prova disso é que durante o governo Dilma [Rousseff] entramos com ação contra gestores que extorquiram um patrimônio público. Nossa luta não é de esquerda, nem de direita. É uma só: preservar a Petrobras contra a corrupção, as tentativas de desmonte e privatização, e as políticas de demissão em massa", disse Deyvid Bacelar, diretor da FUP, em nota enviada à Sputnik Brasil.
A decisão da juíza também impõe a cobrança de juros de 1% ao mês a partir da data da ação movida pela FUP. O documento também exige correção monetária a partir da data da publicação da sentença.