O ODIN não é o primeiro sistema de laser que o Pentágono experimenta, em uma tentativa de aumentar suas defesas antiaéreas e antidrone. O primeiro, o Sistema de Armas a Laser (LaWS) tinha sido testado em 2014 mas não chegou a ser instalado em um navio de guerra em serviço ativo.
"Passando de uma ideia aprovada para a instalação em dois anos e meio, a implantação do ODIN no [navio] USS Dewey será o primeiro emprego operacional do sistema autônomo, que funciona como um ofuscador", disse o Comando Naval de Sistemas Marítimos (NAVSEA) em um comunicado à imprensa.
"O sistema permite que a Marinha implemente rapidamente uma nova e importante capacidade na força de superfície da Marinha no combate às ameaças de drones."
O sistema a laser ODIN da Marinha dos EUA, recentemente instalado, é visto no destróier USS Dewey DDG105 em San Diego, em 14 de fevereiro. A arma, montada na estrutura de suporte do sistema de defesa do navio (CIWS), destina-se a combater os sistemas aéreos não tripulados
Ao contrário de outras armas laser que são concebidas para destruir alvos com luz laser concentrada, ODIN pertence a uma classe de lasers que se destinam a cegar ou distrair em vez de destruir. Embora a legalidade do uso de tais lasers contra pilotos os restrinja a apenas distrair o operador do avião, tais lasers também podem desativar ou destruir os sensores ópticos dos drones.
Sistemas a laser para Marinha americana
O navio USS Dewey recebeu este sistema de armas em novembro de 2019, segundo as imagens publicadas pelo The Drive na época.
No entanto, o NAVSEA tem sido muito criticado relativamente às capacidades do ODIN. As autoridades recusaram-se a divulgar mais detalhes, até mesmo sobre quando o sistema será testado.
Os pedidos de orçamento para os sistemas a laser para a Marinha americana em 2021 estão estimados em US$ 68,2 milhões (R$ 300 milhões) e esperam produzir um "protótipo avançado de sistema de armas laser" com pelo menos 60 quilowatts de potência, observou a edição Military.com.