O tema da COVID-19 vai ser usado como parte de uma campanha de pressão contra Teerã, disse na terça-feira (25) o secretário do Conselho Supremo de Segurança Nacional do Irã, Ali Shamkhani.
No início do dia, o secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, acusou o Irã de ocultar informações importantes sobre o surto do novo coronavírus no país, afirmando que Teerã tem o maior número de mortes causadas pelo vírus depois de Pequim.
"Está previsto que a estratégia de pressão máxima contra o Irã seja completada com o termo 'coronavírus'. A pressão psicológica sobre os países para fecharem suas rotas terrestres e aéreas e propagar mentiras é o novo roteiro", escreveu Shamkhani no Twitter.
Enquanto isso, o porta-voz do Ministério da Saúde, Kianush Jahanpur, disse que o número total de pessoas infectadas pela COVID-19 em todo o Irã aumentou para 95, mais 34 casos desde o dia anterior, e que 15 dos infectados tinham morrido.
Ao mesmo tempo, o presidente iraniano, Hassan Rouhani, disse que Teerã estava perto de ganhar o controle sobre a epidemia da COVID-19, enquanto "inimigos" do Irã estavam tentando incutir medo na sociedade.
O vírus já levou a vida de 2.766 pessoas, principalmente na China, mas também em outros países pelo mundo fora, especialmente na Coreia do Sul, Japão, Irã e Itália. Houve 81.163 casos confirmados desde o início do surto, dos quais 30.167 recuperaram.