O West Texas Intermediate (WTI), referência de negociação em Nova York para o petróleo bruto dos EUA, foi estabelecido em US$ 1,99 (R$ 8,90), ou 4,5% a US$ 46,75 (R$ 209,15) por barril.
Na semana passada, o WTI perdeu 16%, a maior baixa em uma semana desde dezembro de 2008, em plena crise financeira.
A recuperação de segunda-feira (2) foi a maior de um dia para o índice de referência de petróleo bruto dos EUA desde setembro de 2019, quando subiu 15%.
O Brent, índice de referência mundial para o petróleo cotado em Londres, fechou na segunda a US$ 2,23 (R$ 9,98), também 4,5% a US% 51,90 (R$ 232,20) por barril. O Brent caiu 15% na semana passada.
A OPEP se reunirá com a Rússia e outros países produtores de petróleo nesta sexta-feira (6) para decidir os cortes da produção necessários a fim de evitar que os preços do petróleo caiam ainda mais em decorrência do COVID-19.
O grupo OPEP + está considerando um corte de até um milhão de barris por dia, além dos 2,1 milhões de barris diários que havia acordado em dezembro.
Quanto a redução das taxas, são altas as expectativas de que a Reserva Federal norte-americana corte meio ponto percentual da taxa básica de juros dos EUA quando o banco central se reunir neste mês.
O Banco do Japão e do Reino Unido também manifestaram o desejo de reduzir as taxas para estabilizar os mercados.