Em informe, o Centro Russo de Reconciliação para a Síria, subordinado ao Ministério da Defesa da Rússia, declarou:
"Devido à falta de experiência e habilidade de manipular agentes químicos, os terroristas acabaram por abrir um recipiente [com substâncias tóxicas] provocando o vazamento de substâncias próximo de si. Como resultado, os terroristas sofreram forte intoxicação química, não tendo conseguido acionar os explosivos e realizar o ato provocativo".
Parar o Exército sírio
Ainda de acordo com o órgão, os terroristas pretendiam impedir o avanço das forças governamentais sírias na parte ocidental da cidade de Saraqeb (província de Idlib) e depois acusar o governo sírio de usar armas químicas.
Além disso, o órgão afirmou que as provas do incidente serão trazidas a público em breve.
Ataques forjados
Ainda no mês passado, o centro havia informado que mais de 10 Capacetes Brancos foram vistos em local próximo da cidade síria de Maarat al-Artik com equipamentos para simular um ataque com agentes tóxicos.
Os envolvidos estavam acompanhados por militantes do Hayat Tahrir al-Sham (HTS), grupo terrorista afiliado à Al-Qaeda e anteriormente denominado Frente al-Nusra (organizações terroristas proibidas na Rússia e em outros países).
Ações deste tipo geralmente visam denegrir a imagem tanto do governo sírio como dos militares russos no país.