No entanto, três outras pessoas foram indiciadas pelo Estado paraguaio: um brasileiro acusado de ter entregado os documentos falsos e duas paraguaias que teriam fornecido os passaportes verdadeiros.
De acordo com os promotores paraguaios, Ronaldinho Gaúcho e seu irmão admitiram ter entrado no país com passaporte falso e, aparentemente, a promotoria entendeu que eles "foram enganados em sua boa fé".
"O senhor Ronaldo Assis Moreira, mais conhecido como Ronaldinho, aportou vários dados relevantes para a investigação e atendendo a isso, foram beneficiados com uma saída processual que estará a cargo do Juizado Penal de Garantias", afirmou o promotor Frederico Delfino ao jornal local ABC Color.
Com a decisão do Ministério Público paraguaio, Ronaldinho e Assis já poderiam voltar ao Brasil. No entanto, o advogado do jogador informou que ele optou por permanecer no Paraguai até esta sexta-feira (6).
Os irmãos prestaram depoimento na noite de quinta feira (5). No dia anterior, eles haviam sido alvo de operação dentro do hotel no qual se encontravam na capital paraguaia, Assunção.
A polícia local aprendeu os documentos falsos e abriu inquérito contra o jogador e seu irmão.
As leis paraguaias preveem que, casos suspeitos sem antecedentes criminais que admitam ter cometido um delito, podem ser liberados. O caso, no entanto, não foi encerrado, e deve seguir para o Juizado Penal de Garantias do Paraguai.