Não houve resposta imediata das autoridades malinesas. O governo tenta nas últimas semanas estabelecer um diálogo para tentar acabar com uma insurgência que espalhou violência por todo o país da África Ocidental e seus vizinhos.
Mas as autoridades do Mali disseram repetidamente que querem que as forças francesas fiquem. A França também prometeu aumentar sua presença militar na região do Sahel.
Ataques de grupos ligados à Al-Qaeda e ao Daesh (grupos terroristas proibidos na Rússia) no Mali e nos vizinhos Burkina Faso e Níger mataram centenas de civis no ano passado e provocaram represálias ainda mais mortíferas.
O derramamento de sangue piorou, apesar da presença de mais de 11 mil tropas das forças de manutenção da paz da ONU no Mali e cerca de 5.000 soldados franceses em toda a região, informa a agência de notícias Reuters.
O Mali está em caos desde 2012, quando combatentes jihadistas sequestraram uma insurreição dos separatistas tuaregues para tomar todo o deserto do norte do país. Os terroristas recuaram apenas após uma intervenção militar liderada pela França, ex-governante colonial do Mali, no ano seguinte. Mais de um milhão de pessoas teve que fugir de suas casas para escapar da violência.