A decisão foi tomada nesta terça-feira (10) pelo Tribunal de Justiça do Rio, quatro dias antes de o crime completar dois anos.
"O embate entre a tese ministerial (do Ministério Público) e as defensivas deve ser decidido pelo Tribunal Popular", escreveu o juiz Gustavo Gomes Kalil, citado pelo portal G1.
O juiz considerou que Élcio de Queiroz e Ronnie Lessa agiram por motivo torpe, armaram uma emboscada e dificultaram a defesa das vítimas.
De acordo com denúncia apresentada pelo Ministério Público do Rio, Ronnie Lessa teria disparado os tiros que mataram a vereadora e o motorista, enquanto Élcio Queiróz teria dirigido o carro usado no crime.
Os dois estão presos há um ano e cumprem a pena em penitenciárias de segurança máxima.
Marielle e Anderson foram baleados em 14 de março de 2018 por homens que usavam submetralhadora e seguiam o carro deles em outro automóvel.
Somente em 12 de março de 2019, dois dias antes de completar um ano do crime, Élcio de Queiroz e Ronnie Lessa foram presos. Até hoje, não se sabe quem mandou matar Marielle e os motivos do assassinato.