Segunda informa o portal Kent Online, os historiadores asseveram que as ossadas, encontradas em uma parede da igreja, pertencem muito provavelmente a Eanswythe, princesa filha de Eadbald, rei de Kent e neta de Ethelbert, o primeiro rei inglês a se converter ao Cristianismo.
Nascida no ano de 630, foi fundadora de um dos primeiros conventos cristãos no atual Reino Unido.
"É uma descoberta de importância nacional", afirmou ao portal o arqueólogo Andrew Richardson, que acrescentou parecer "agora altamente provável que estejamos perante os únicos restos de um membro da casa real de Kent, e uma das primeiras santas anglo-saxônicas".
Confirmado que os restos mortais descobertos na Igreja de St Mary e St Eanswythe em Folkstone pertencem à primeira santa inglesa
Ao jornal do Reino Unido The Guardian, Lesley Hardy, uma das arqueólogas do estudo, afirmou que só agora puderam ser efetuadas as análises de radiocarbono que confirmaram a identidade dos restos mortais.
"Estão sendo feitos testes científicos adicionais e espera-se que em breve possamos saber mais sobre ela", acrescentou por sua vez Ellie Williams, outro dos autores do estudo, referindo-se a análises isotópicas e de DNA que estão sendo realizadas.
Considerada como milagreira, "Eanswythe era muito querida no seio da comunidade, pois as pessoas a viam como uma heroína local. Trazê-la de volta à luz do dia é algo bastante especial", rematou Lesley.