Esta é a terceira vez que as investigações sobre o filho do presidente Jair Bolsonaro são paralisadas. As decisões anteriores foram dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux e Dias Toffoli.
A paralisação mais recente foi decisão da desembargadora Suimei Meira Cavalieri, da 3ª Câmara Criminal. Ela acatou um habeas corpus apresentado pela defesa do senador que apontou que o caso tramitou na primeira instância e, na verdade, deveria ser julgado pelo Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.
As investigações são sobre os supostos crimes: peculato, lavagem de dinheiro, ocultação de patrimônio e organização criminosa. A investigação envolve Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio e amigo de Bolsonaro.
Com a pausa na investigação, o Ministério Público não pode oferecer denúncia contra o senador. Caso o pedido de Flávio seja aceito, seu caso sairá das mãos do juiz Flávio Itabaiana, da 27ª Vara Criminal, e será decidido pelos 25 magistrados do Órgão Especial, informa o jornal Folha de S. Paulo.