Dólar fecha em queda
O dólar comercial encerrou a terça-feira (10) vendido a R$ 4,64, com recuo de 1,77 %, após bater recorde na véspera, a R$ 4,7282, com a queda nos preços do petróleo e pelo avanço do coronavírus. Para acalmar o mercado, o Banco Central do Brasil vendeu dólares das reservas internacionais pelo segundo dia consecutivo. Nesta quarta-feira (11), o BC havia anunciado a venda de US$ 1 bilhão em contratos de swap cambial, que funcionam como venda de dólares no mercado futuro.
Mortes por coronavírus disparam na Itália
A Itália, o país mais atingido da Europa, prepara-se para um segundo dia de quarentena nacional nesta quarta-feira (11), após um forte pico de mortes relacionadas ao coronavírus, com o aumento da epidemia causando estragos em eventos esportivos, culturais e políticos globais. Enquanto as autoridades na China, onde o surto começou, declararam que o vírus "basicamente refreou", os casos estão se multiplicando ao redor do mundo, provocando pânico nas compras nas lojas, e balanços selvagens nos mercados financeiros.
Acordo de livre comércio Brasil-EUA
O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, afirmou que deu o primeiro passo para firmar um acordo de livre comércio entre Brasil e Estados Unidos durante encontro com o presidente norte-americano, Donald Trump. Segundo Bolsonaro, Trump está pronto para buscar uma forma de livre comércio com o Brasil e as assessorias começarão agora a discutir o texto do pacto comercial.
Coronavírus tem 34 casos confirmados no Brasil
Segundo os dados repassados pelas Secretarias Estaduais de Saúde, estão sendo monitorados 893 casos suspeitos de coronavírus e outros 780 já foram descartados. Até o momento, 34 casos já foram confirmados no país, correspondendo as últimas confirmações a três casos em São Paulo, um no Rio Grande do Sul e cinco no Rio de Janeiro. O Ministério da Saúde ampliará as medidas para reforçar a assistência hospitalar e informou que os planos de saúde serão obrigados a cobrir os testes para o novo coronavírus, mas até lá a cobrança pelo exame não é irregular.
Sobe e desce do Ibovespa
Depois de um dia de perdas históricas e pânico global, a bolsa de valores recuperou parte das perdas. Na tarde de terça-feira (10), o Ibovespa fechou em alta de 7,12% aos 92.195,22 pontos. A alta foi a maior desde 2009, quando o principal índice da B3 subiu 7,17%, e o volume financeiro da bolsa negociado totalizou 39,40 bilhões de reais. Entre as ações mais negociadas no Ibovespa estavam as ações da Petrobras.
Recuperação parcial do petróleo
Um dia após a maior desvalorização diária nos preços da commodity desde a Guerra do Golfo, em 1991, os preços do petróleo fecharam em alta. Os preços do petróleo saltaram mais de 8%, recuperando-se parcialmente da forte queda da véspera, a maior em quase 30 anos, com a possibilidade de estímulos econômicos encorajando compras e produtores americanos decidindo reduzir gastos, movimento que pode levar a cortes de produção.
Eleições nos EUA
O ex-vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, de 77 anos, vence novas primárias e amplia vantagem em relação a Bernie Sanders na corrida pela indicação democrata à Casa Branca. Projeções indicam amplas vantagens em Mississippi e Missouri para Biden, além de vitória em Michigan. Segundo projeções, ele lidera ainda em Idaho.
Já o senador progressista Sanders deve levar a melhor em Dakota do Norte e, até o momento, lidera as projeções em Washington, mas enfrentará uma disputa acirrada em Washington.