Anteriormente, Amin Nasser, diretor executivo da Saudi Aramco, companhia petrolífera estatal saudita, disse que a empresa iria aumentar o fornecimento de petróleo, incluindo para o mercado doméstico, de 9,7 para 12,3 milhões de barris diários.
A Saudi Aramco, a maior empresa petrolífera do mundo, recebeu uma diretiva do Ministério da Energia do Reino para incrementar as capacidades de produção de 12 para 13 milhões de barris por dia, informou a companhia.
"A companhia está aplicando o máximo de esforços para implementar esta diretiva o mais rapidamente possível", disse o diretor executivo da empresa, Amin Nasser, escreve Reuters.
Na segunda-feira os preços das ações da Saudi Aramco caíram no máximo permitido de 10%, para o valor de US$ 7 por ação, na abertura das negociações.
No domingo, 8 de março, as ações da empresa foram negociadas abaixo do preço da oferta pública inicial de 32 riais sauditas (R$ 40) pela primeira vez desde dezembro, o que representa uma queda de 6,36 %.
No mesmo dia o preço do petróleo caiu 31%, após uma tentativa sem sucesso da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) de chegar a um acordo para tentar controlar a volatilidade dos preços do combustível.
No último sábado, a Arábia Saudita reduziu o preço oficial de venda de suas matérias-primas para todos os destinos a partir de abril, depois que o acordo da OPEP com a Rússia e outros países fracassou.
Em Viena, na sexta-feira, os membros do grupo e representantes de países aliados do bloco se reuniram para discutir a necessidade de diminuir ainda mais a produção de petróleo em meio ao surto do novo coronavírus (COVID-19), mas o ministro da Energia da Rússia, Aleksandr Novak, acabou rejeitando o ultimato para participar de um corte coletivo de produção.