O ato sairia às ruas sob a bandeira de "Ditadura Nunca Mais" e foi chamado inicialmente para defender pautas da Educação, conforme publicou o jornal Folha de São Paulo.
A manifestação seria uma resposta aos atos que seriam realizados no domingo (15) em apoio ao governo do presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, e contra o Congresso Nacional e Supremo Tribunal Federal (STF), que também foram suspensos em meio à pandemia. O próprio presidente Bolsonaro pediu em pronunciamento que as manifestações fossem suspensas.
Da mesma forma, foram canceladas também as manifestações em lembrança aos dois anos do assassinato da vereadora Marielle Franco, no Rio de Janeiro. Nesta sexta-feira, o governo do Estado do Rio decretou a suspensão de eventos públicos para conter o avanço da COVID-19.
Entre os organizadores do protesto do dia 18 estavam as frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular, além a União Nacional dos Estudantes (UNE) e das centrais sindicais, CUT, Força Sindical, Nova Central, UGT, CTB e CSB. Apesar do cancelamento das manifestações, panfletagens, paralisações e greves foram mantidas.