Em declaração no Comitê de Serviços Armados da Câmara de Representantes dos EUA, o general Kenneth Frank McKenzie disse:
"Teve um apoio bem limitado de nossa parte, e eu gostaria de acentuar que foi um suporte bem limitado", citou as palavras de McKenzie o portal Military.com.
Apesar da afirmação, o general, que é o chefe do Comando Central das Forças Armadas americanas e responsável pelas tropas do país no Afeganistão e Oriente Médio, não concedeu mais detalhes de como seus militares apoiaram o Talibã contra o Daesh (organizações terroristas proibidas na Rússia e em outros países).
Contudo, segundo a mídia, McKenzie teria sugerido que o apoio dado focou áreas remotas da província afegã de Nangarhar, onde ocorrem atividades de uma organização filiada ao Daesh no país.
O general também disse que o Talibã "foi muito eficiente" na luta contra o Daesh.
Relações 'complicadas'
A fala de McKenzie se dá logo após os EUA e o Talibã assinarem um acordo que visa pôr fim à violência no Afeganistão após quase 20 anos de conflito entre o grupo e a coalizão internacional.
É válido ressaltar que o acordo prevê a retirada das forças americanas de forma gradual do país.