Israel usará tecnologia antiterrorismo para conter o coronavírus, diz Netanyahu

Os israelenses usarão tecnologia antiterrorista para detectar pacientes com coronavírus e também aqueles que deixam de cumprir a quarentena obrigatória, disse neste sábado (14) o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu.
Sputnik

Todos os estrangeiros que entram no país devem se auto-isolar por 14 dias, segundo determinação do governo israelense. Além disso, todas as escolas, restaurantes, cafés, academias e a maioria das empresas foram fechadas no país.

"Vamos rastrear pacientes, inclusive com a ajuda da tecnologia digital que estamos usando na batalha contra o terrorismo", disse Netanyahu em discurso televisionado.

O premiê disse ainda que o governo encarregou o Ministério da Justiça de preparar uma estrutura legal que permita o uso dessa tecnologia. Israel detectou 50 novos casos do novo coronavírus da noite para o dia, elevando o total de casos confirmados no país para 193.

Dados oficiais apontam que mais de 61 mil pessoas foram infectadas pelo novo coronavírus fora da China, onde doença foi detectada pela primeira vez. A Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou o surto como pandemia, e pediu que os países endureçam as medidas para conter o avanço da doença.

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