A Raytheon Land Warfare Systems, empresa norte-americana do setor bélico, vai iniciar a venda do sistema antidrone Coyote Block 2 a "nações aliadas aprovadas", sem especificar os países envolvidos, revela na terça-feira (17) um comunicado de imprensa da companhia, e espera atingir o ritmo de produção nominal neste ano.
"A entrega desta versão melhorada do Coyote comprovado em combate reforça as defesas dos nossos aliados contra drones inimigos. O Block 2 é rápido, eficaz e protege as tropas no campo de batalha", disse Sam Deneke, vice-presidente da Raytheon.
O Coyote Block 2 é descrito como um "drone kamikaze" porque o veículo foi projetado para colidir com aeronaves não tripuladas pequenas ou explodir nas proximidades. O Block 2, de alta velocidade e altamente manobrável, foi concebido para usar o radar multimissão KuRFS da Raytheon como sua fonte de controle de fogo.
"O radar KuRFS dá aos soldados uma visão sem precedentes dos drones individuais", disse Bryan Rosselli, vice-presidente da Raytheon Mission Systems and Sensors. "A capacidade de detectar, rastrear e discriminar a ameaça leva a uma identificação positiva e torna o Coyote ainda mais preciso em sua capacidade de interceptar drones."
Em 2019, o Exército dos EUA usou no campo de batalha o Howler, uma combinação do Sistema de Frequência de Rádio de Banda Ku (KuRFS, na sigla em inglês) com o Coyote Block 1.
Os EUA estão desenvolvendo outras armas antidrone utilizando lasers ou pulsos de micro-ondas para desativar veículos aéreos não tripulados.
Em fevereiro, a Raytheon anunciou que havia completado a primeira antena de radar para o sensor de mísseis de baixo nível do Exército americano (LTAMDS), projetado para detectar armas hipersônicas.