"A União Europeia e seus Estados-membros farão o que for preciso para enfrentar os desafios atuais", anunciou Michel.
A recomendação para a proibição foi feita na segunda-feira (16) pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, que comentou que a ideia obteve um apoio abrangente e que os países trabalhariam na forma de implementar a proibição individualmente.
Segundo a nova restrição, as viagens dentro dos 27 países da União Europeia ainda serão permitidas. A repatriação será providenciada para cidadãos de países membros, disse Michel. Os residentes de longo prazo, familiares de cidadãos da UE e diplomatas, assim como o pessoal essencial, como especialistas médicos ou profissionais de saúde, serão isentos da proibição.
Pressão interna
Foi anunciada também a criação de vias rápidas para caminhões de carga transportando mercadorias como alimentos ou suprimentos médicos.
Embora se acredite que o vírus teve origem em Wuhan, na China, a Organização Mundial de Saúde (OMS) considerou a Europa o "epicentro" da doença neste momento, com países como a Espanha e a Itália já se encontrando em isolamento.
A medida de fechamento das fronteiras externas da UE serve para resolver a questão de os Estados-membros não responderem sozinhos à propagação do vírus, fechando as suas próprias fronteiras, criando pressão interna. A Áustria fechou suas fronteiras com a Itália e Luxemburgo, e a Alemanha reintroduziu os controles nas fronteiras internas com a Áustria, França, Luxemburgo e Dinamarca. Portugal também fechou a sua fronteira com a Espanha, excluindo o transporte de mercadorias.