Pentágono coloca 2.600 militares na Europa em quarentena após 35 casos de coronavírus

Tropas dos EUA na Europa foram ordenadas a se autoisolarem depois que militares americanos deram positivo para COVID-19.
Sputnik

Cerca de 2.600 militares do Comando Europeu dos EUA (EUCOM) foram isolados na sexta-feira (20) em um esforço para conter a propagação do coronavírus, após 35 casos terem testado positivo para COVID-19, disse o comandante do EUCOM, Tod Wolters.

O Departamento de Defesa americano observou que o pessoal em quarentena não estava doente, mas isolado como precaução devido a viagens recentes, entre outras razões. No total, as tropas americanas na Europa contam com 72.000 soldados e oficiais.

"Estamos nos preparando para os piores cenários no que diz respeito à possível propagação […] Durante meses, temos adotado medidas de precaução", disse Wolters, general da Força Aérea dos EUA, sem especificar o país em que os militares estão.

No entanto, o Pentágono não esclareceu como planejou isolar os 2.600 funcionários.

Exercícios cancelados

Anteriormente, devido à pandemia de coronavírus, a OTAN foi forçada a reduzir a escala do maior exercício militar conjunto na Europa em 25 anos. Os Estados Unidos pararam os movimentos de tropas e uma série de exercícios associados foram completamente cancelados.

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Segundo Wolters, os exercícios Defensor da Europa 2020 (Defender Europe 2020) foram realizados em 45% e, em vez dos 17 mil esperados, apenas 5-6 mil militares americanos foram transferidos para a Europa.

A pior situação de coronavírus na Europa foi registrada na Itália, Espanha e Alemanha, onde estão localizadas várias grandes bases militares americanas.

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