O ministro sugeriu "estender o mandato" de prefeitos e vereadores, acrescentando que realizar eleições no meio do ano (a campanha eleitoral começaria dois meses antes) "seria uma tragédia, porque todos vão querer ação política".
Mandetta também sugeriu avançar no treinamento de estudantes de medicina que estão prestes a se formar, para atuar como reforço nos hospitais, uma opção que já está sendo estudada em conjunto com o Ministério da Educação.
Os recém-formados não atuariam em unidades de terapia intensiva, mas em áreas de clínica médica, pediatria, saúde coletiva e apoio às famílias, dependendo das características de cada curso.
A licença seria temporária, enquanto durar a emergência de saúde pública, e seria válida para estudantes nos últimos dois anos do curso de medicina e no último ano dos cursos de enfermagem, farmácia e fisioterapia.
O ministro garantiu nesta semana que, devido ao avanço do SARS-Cov-2, o sistema de saúde brasileiro entrará em colapso em abril. Em uma entrevista na noite deste sábado, o presidente Jair Bolsonaro considerou a previsão exagerada.
No momento, de acordo com o último balanço oficial, divulgado no sábado, o Brasil tem 1.226 casos confirmados e 18 pessoas morreram pela doença.