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Políticos reagem à fala de Bolsonaro sobre COVID-19: 'País precisa de liderança séria'

O pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro na noite desta terça-feira gerou fortes reações de políticos e governadores, sobretudo pelo fato do mandatário defender medidas contrárias ao que especialistas pregam no combate ao novo coronavírus.
Sputnik

Um dos primeiros a se pronunciar foi o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, adversário político de Bolsonaro e alvo de críticas recentes do presidente.

O governador fluminense lamentou as declarações de Bolsonaro que, entre outras coisas, pediu o fim do confinamento em massa e a normalização do transporte coletivo, classificando a COVID-19 como uma "gripezinha".

"A manifestação em cadeia de rádio e televisão do presidente da República contraria as determinações da Organização Mundial da Saúde (OMS). Nós continuaremos firmes, seguindo as orientações médicas, preservando vidas. Eu peço a você, por favor, fique em casa", declarou Witzel.

Outro governador que repudiou as palavras de Bolsonaro foi o governador do Maranhão, Flávio Dino. Para ele, "há poucas esperanças" de que o presidente "possa exercer com responsabilidade e eficiência" o cargo.

No Distrito Federal, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, considerou "equivocado" o pronunciamento do mandatário brasileiro.

Outro político a se pronunciar logo depois ao pronunciamento de Bolsonaro foi o presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre. O senador considerou, em nota conjunta assinada com o vice-presidente do Senado Antônio Anastasia, "grave" a posição do presidente.

Líder da oposição no Senado, o senador Randolfe Rodrigues demonstrou revolta com as palavras do chefe do Executivo brasileiro, que estaria entregando "o povo ao caos".

Contudo, houve também quem aprovasse o pronunciamento de Bolsonaro, como líder do governo na Câmara dos Deputados, Major Vitor Hugo.

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