No mercado, o presidente conversa com uma mulher que pede a reabertura das igrejas. Muitos templos religiosos estão fechados no país para evitar aglomerações. Bolsonaro explica que tentou garantir a abertura das igrejas por meio de decreto, mas sua decisão foi derrubada pela Justiça.
A segunda interação do presidente é com um vendedor ambulante, que diz não poder ficar sem trabalhar porque morreria de fome.
"A morte está aí, mas seja o que Deus quiser", diz o ambulante a Bolsonaro. O presidente diz que o vendedor não irá morrer, mas "alguns talvez". Nas duas publicações, Bolsonaro está rodeado pela população, o que contraria as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) de evitar aglomerações.
A programação dominical de Bolsonaro também vai na contramão das recomendações do próprio Ministério da Saúde.
O presidente defendeu novamente a cloroquina e falou sobre um "estudo francês" que recebeu sobre o medicamento, apesar de ressaltar não ser médico. Não há estudos definitivos sobre a eficácia do medicamento para o tratamento da pandemia de COVID-19.
De acordo com a Universidade Johns Hopkins, o novo coronavírus já infectou mais de 684 mil pessoas e causou 32.113 mortes em todo o mundo.