Forças de Defesa de Israel convertem fábrica de tanques para fazer 'armas' contra COVID-19 (FOTOS)

Israel tem quase 5.600 casos confirmados de COVID-19 e está se juntando a países em todo o mundo na entrada em modo de isolamento para tentar conter a propagação do vírus.
Sputnik

A conta oficial no Twitter das Forças de Defesa de Israel (FDI) mostrou os esforços dos militares para fazer sua parte no combate ao coronavírus, postando fotos de fábrica normalmente empenhada na produção de armas de guerra.

Em apenas 12 horas, este Centro de Fabricação de Armas das FDI começou a fabricar uma nova arma – para lutar contra a COVID-19.

Anteriormente dedicado a peças e blindagem para tanques, agora eles estão fazendo óculos de proteção para pessoal médico e canhões de spray para higienização de espaços públicos.

As FDI não especificam a localização do centro de fabricação. No entanto, um dia antes, a revista Jewish News Syndicate relatou que o Centro de Reabilitação e Manutenção de Tanques em Tel Shahomer, perto de Tel Aviv, começou a produção de 1.400 pares de óculos de proteção por dia em uma tentativa de reduzir a escassez de máscaras de proteção.

Normalmente, as instalações produzem tanques Merkava de Israel, bem como outros veículos blindados, e equipamentos de comunicação para as forças terrestres. A ordem para converter sua capacidade foi dada no final de março. Agora há mais instalações militares, incluindo uma fábrica de veículos em Haifa, que estão produzindo equipamentos para ajudar a combater a COVID-19.

Os militares de Israel juntaram-se ao resto do país no esforço para tomar medidas contra o surto da COVID-19, com vários generais sêniores em quarentena depois que estiveram em uma reunião da qual participou um comandante da reserva que testou positivo para o vírus. Na quarta-feira (1º), os militares emitiram uma declaração de que Aviv Kochavi, o chefe de Estado-Maior das FDI, testou negativo para o vírus, mas permaneceria isolado.

Apesar das medidas preventivas, as FDI têm continuado com operações militares e de treinamento limitadas, envolvendo-se em exercícios aéreos com jatos dos EUA no final do mês passado, e alegadamente participando de novos ataques contra a Síria no final da terça-feira (31), disparando mísseis contra alvos na região de Homs.

A economia de Israel foi duramente atingida em meio aos esforços para conter o vírus. O isolamento fez com que quase um quarto dos israelenses em idade de trabalhar solicitasse o subsídio de desemprego em março.

Ao mesmo tempo, observadores advertiram que qualquer novo aperto nas medidas de fechamento poderia levar a uma perda no PIB de mais de 140 bilhões de sheckels (R$ 204,8 bilhões) e a uma explosão potencial nas taxas de suicídio, criminalidade e violência.

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