Durante entrevista coletiva, Modly disse que a situação com o coronavírus era insuportável para o capitão, ele estava "sobrecarregado" e que a melhor saída seria dispensá-lo do seu posto.
"Perdi a confiança na sua capacidade de liderar aquele navio de guerra enquanto continua a lutar contra este vírus, a pôr a tripulação saudável para que possa continuar cumprindo seus requisitos de segurança nacional", disse o secretário interino.
Modly também observou que o aparecimento de tais cartas na mídia dá a impressão de que as forças navais americanas estão em pânico.
"Isso prejudica os nossos esforços - e os esforços da hierarquia de comando - para resolver este problema e cria um pânico e a percepção de que a Marinha não está trabalhando, [de que] o governo não está trabalhando, e isso não é verdade", complementou.
Apelo de socorro
O comandante de operações navais da Marinha dos EUA, almirante Michael Gilday, apoiou a decisão de afastar Crozier, utilizando a formulação padrão "por perda de confiança".
Em recente carta enviada ao comando, o capitão pediu ação urgente para combater a epidemia no navio e evacuar 4.000 militares.
O secretário interino informou que cerca de 100 efetivos a bordo do porta-aviões USS Theodore Roosevelt foram infectados, com o comando da Marinha planejando enviar para terra 2,7 mil tripulantes. A maioria das tropas ficará em quarentena em quartos de hotel na ilha de Guam, noticiou o Wall Street Journal.