O ministro disse que a reunião com o presidente Jair Bolsonaro serviu para o governo "se reposicionar" e que auxiliares já estavam "limpando as gavetas".
"Tinha gente aqui dentro limpando gaveta, pegando as coisas. Minhas gavetas, vocês ajudaram a fazer a limpeza das minhas gavetas. Nós vamos continuar porque, continuando, a gente vai enfrentar o nosso inimigo. O nosso inimigo tem nome e sobrenome: é a COVID-19", disse Mandetta.
Mandetta voltou a falar que "médico não abandona paciente".
"Médico não abandona paciente. Eu não vou abandonar", declarou.
O ministro da Saúde pontuou, no entanto, que determinadas críticas prejudicam o trabalho da pasta.
"Não temos receio de crítica. A crítica construtiva enobrece e nos faz rever e dar um passo à frente. Gostamos da crítica construtiva. O que temos diferente é quando, em determinadas situações ou determinadas impressões, as críticas não vêm no sentido de construir, mas para trazer dificuldade no ambiente de trabalho", afirmou.
Mais cedo, o jornal O Globo publicou uma reportagem dizendo que o presidente Jair Bolsonaro tinha decidido nesta segunda-feira demitir Mandetta do cargo de ministro de Saúde.