Segundo Le Maire, a recessão de 2020 promete ser a pior enfrentada pela França desde o final da Segunda Guerra Mundial.
"Os piores números de crescimento que a França demonstrou após [a crise] de 1945 foram em 2009, em função da grande crise financeira de 2008: -2,2%. Provavelmente estaremos muito abaixo de -2,2% este ano", alertou Le Maire, ao discursar para a comissão de assuntos econômicos do Senado francês nesta segunda-feira.
Na sexta-feira, o ministro de Ação Pública e Contas, Gerald Darmanin prometeu que a França não aumentaria os impostos em função da iminente crise econômica.
No início do dia, Le Maire confirmou em uma entrevista, transmitida pela emissora France 2, que o aumento de impostos não seria "o melhor meio de relançar o crescimento econômico".
O político ressaltou, no entanto, que o tema voltará a ser discutido em outono, para determinar o orçamento de 2021.
A França está em "lockdown" completo desde 17 de março. Na segunda-feira, a contagem de casos de COVID-19 no país ultrapassou a cifra de 70 mil, o quarto maior número na Europa, depois da Espanha, Itália e Alemanha.
Deste total, mais de 8 mil pacientes morreram e mais de 16 mil pessoas se recuperaram.