Em 13 de abril, durante uma coletiva de imprensa, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou que o novo coronavírus é dez vezes mais mortal do que o vírus responsável pela gripe A (H1N1), surgido entre 2009 e 2010 e que causou a morte de cerca de 18 mil pessoas.
A propósito do novo coronavírus, Ghebreyesus informou que "os dados coletados em vários países nos dão uma imagem mais clara desse vírus, de seu comportamento, da maneira de tratá-lo e pará-lo".
O mais alto responsável pela OMS apelou ainda a uma diminuição gradual das medidas de confinamento, alertando contudo que "só poderiam ser suspensas quando forem tomadas medidas adequadas de saúde pública".
Vacina é urgente
Ghebreyesus também referiu a necessidade de uma vacina eficaz para suster a propagação da COVID-19.
"A [atual] era de globalização significa que o risco de reintrodução e ressurgimento da COVID-19 continuará [existindo]. Assim, e em última análise, o desenvolvimento e distribuição de uma vacina segura e eficaz serão necessários para interromper completamente a cadeia de transmissão".
Segundo a OMS, está prevista para hoje (14) a divulgação de novas recomendações estratégicas.
Dados da Universidade Johns Hopkins divulgados em 14 de abril mostram que o número de infectados à escala mundial com o novo coronavírus subiu para 1.925.811, com 119.818 falecidos.