Washington precisa de bens e medicamentos que poderiam ser importados da China, porém há o obstáculo ligado às taxas impostas anteriormente, cita a emissora CNBC.
Devido às taxas, os equipamentos necessários para o tratamento do coronavírus podem ficar escassos. A maioria desses equipamentos é fabricada pela China.
Além disso, os produtos que seguem sendo importados pelos EUA sofreram um aumento significativo em seu preço em comparação com a situação sem uma guerra comercial, afirma o jornalista da CNBC, Audrey Cher.
Com isso, os bens essenciais importados ao país desde o início do ano, por um valor de até US$ 3,3 milhões (R$ 17 milhões) estão sujeitos a taxas de 7,5%. Enquanto as importações de determinadas categorias com valor de até US$ 1,1 milhão (R$ 5,7 milhões) estão sujeitas a taxas de 25%.
Já os países que não impuseram medidas estritas sobre as importações da China obtiveram maior êxito na luta contra o coronavírus e sua propagação, enquanto os EUA lideram o número de casos detectados de COVID-19 no mundo.
A guerra comercial entre China e EUA começou em 2017 com a introdução de taxas sobre diversos bens produzidos na China e importados pelos EUA.
No início deste ano, os dois países iniciaram a primeira fase de um acordo sobre a redução mútua das medidas restritivas, em virtude da qual Pequim se comprometeu a comprar mais produtos norte-americanos, entretanto, não há sinais de trégua.