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Presidente eleito do TSE: realização das eleições municipais de 2020 depende da pandemia

Ao ser eleito para a presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a partir de 26 de maio, o ministro Luís Roberto Barroso afirmou que a realização das eleições municipais deste ano dependerá do desenvolvimento da pandemia de COVID-19.
Sputnik

O presidente do TSE é eleito pelos sete ministros que compõem a Corte e, por tradição, o escolhido é sempre o vice-presidente. Barroso permanece no cargo até fevereiro de 2022.

O ministro Edson Fachin foi eleito o vice-presidente da Corte.

No discurso de agradecimento à sua condução à presidência da Corte, Barroso falou sobre possível adiamento das eleições municipais marcadas para outubro.

"Nossa maior preocupação é com a saúde da população. Se não houver condições de segurança para realizar as eleições, como conversamos em reunião informal e administrativa, nós evidentemente teremos que considerar o adiamento pelo prazo mínimo indispensável para que possam realizar-se com segurança", disse o ministro, citado pela Agência Brasil.

Segundo Barroso, o TSE não apoia o adiamento das eleições municipais até 2022, quando também serão escolhidos o presidente da República e os governadores.

"Não apoiamos o cancelamento de eleições para que venham a coincidir com as de 2022. Nós consideramos que as eleições são um rito vital para a democracia, portanto, assim que as condições de saúde permitirem, nós devemos realizar as eleições", declarou o presidente eleito do TSE.

Uma eventual mudança no calendário eleitoral, no entanto, depende da aprovação do Congresso, destacou Barroso. O ministro acrescentou que a Justiça Eleitoral está em contato com o Legislativo para fornecer um parecer técnico relacionado ao eventual adiamento.

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