"O Brasil não pode parar! Mais de 3.200.000 de brasileiros solicitaram isenção na taxa do Enem 2020 (para não pagar para fazer o exame). 70% fez o pedido pelo celular (smartphone). Mais de 2.100.000 dos pedidos já foram analisados e concedidos! VAI TER ENEM!", escreveu neste sábado (18) no Twitter.
Em resposta a seguidores que comentaram a publicação, ele disse que o Ministério da Educação (MEC) iria recorrer da decisão.
"Vamos recorrer (ano passado foi igual)", disse ele. Em outro comentário, afirmou: "Tentarão impedir judicialmente, igual ao ano passado".
Por meio de nota, segundo publicado pelo jornal O Globo, o MEC informou hoje que irá recorrer da decisão judicial por meio da Advocacia-Geral da União (AGU) e do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
Por outro lado, o ministério decidiu adiar as datas da primeira etapa, o exame digital, que passou dos dias 11 e 18 de outubro para 22 e 29 de novembro. A versão impressa, contudo, continua marcada para 1º de novembro e 8 de novembro, segundo o governo.
Na sexta-feira (17), a 12ª Vara Cível da Justiça Federal de São Paulo acatou pedido de adiamento do Enem (Exame Nacional de Ensino Médio), além de ter estendido por 15 dias o prazo para solicitação de isenção da taxa de inscrição.
Segundo o Ministério, todos os candidatos que se enquadram nas condições de isenção da taxa de inscrição serão automaticamente dispensadas do pagamento durante o período, de 11 a 22 de maio.
A Justiça determinou que o calendário do exame seja enquadrado à realidade do atual ano letivo, que teve as aulas suspensas devido à epidemia do vírus.
Weintraub defende volta às aulas
Recentemente, Weintraub disse, também respondendo a um internauta pelo Twitter, que esperava ver as aulas retornando ainda em abril, mas isso dependia da decisão dos governadores e prefeitos.
No ano passado, a realização do Enem ficou marcada por erros na correção da prova. A Justiça chegou a suspender a divulgação, em janeiro de 2020, dos resultados do Sisu, sistema pelo qual os candidatos se inscrevem nas universidades. Depois, no entanto, o Superior Tribunal de Justiça derrubou a liminar que impedia a divulgação.