A NBC News informa que o comunicado da instituição indica que 94% dos quase cinco mil membros da tripulação do porta-aviões foram submetidos ao teste de COVID-19.
Oito marinheiros estão recebendo tratamento no Hospital Naval de Guam, onde o navio permanece atracado. Além disso, a Marinha informou que um tripulante morreu e outro está em tratamento intensivo devido ao coronavírus.
O pico de infecção por coronavírus no porta-aviões norte-americano ocorreu no final de março, gerando controvérsias no alto comando da Marinha.
O capitão do porta-aviões, Brett Crozier, que também testou positivo, foi destituído de seu cargo depois de escrever uma carta onde pedia aos seus superiores que tomassem ações imediatas para ajudar sua tripulação após registrar diversos casos de COVID-19 na embarcação.
Em sua mensagem, o capitão expressava que se a Marinha não atuasse imediatamente, estaria falhando em manter a segurança adequada de seu "ativo mais confiável", em referência a sua tripulação. "Não estamos em guerra. Os marinheiros não precisam morrer", escreveu o capitão.
O secretário da Marinha dos EUA, Thomas Modly, chamou Crozier de "ingênuo" e "estúpido". No entanto, após receber duras críticas por parte de diversos políticos, Modly se desculpou publicamente, renunciando seu cargo um dia depois.